“Desde que descobrimos o fogo, lamentou-se que, de alguma forma, esqueceríamos como fazer saladas. Quando inventamos a roda, que esqueceríamos como andar. E, quando inventamos a internet, que nos esqueceríamos como pensar. A diferença é que, no caso da internet, isso pode ser verdade.”
Atualmente a internet é tanto uma fonte de informação quanto uma fonte de distração, mas você já parou pra pensar que ela pode acabar emburricando as pessoas?
Podemos observar claras evidências dos efeitos negativos no uso contínuo da internet. Estudos de registro apontam que internautas em geral, optam por pesquisas muito superficiais pela facilidade em encontrar as informações nos acervos de bibliotecas digitais (nem sempre confiáveis), conseqüentemente acabam adotando uma personalidade comportamental muito rasa e horizontal.
Se os estudos realizados por Garry Marshall estiverem certos, a tendência é que esse quadro piore á medida que os acessos a internet sejam cada vez mais freqüente, principalmente através da disseminação dos smartphones e tablets que permitem a conexão 24h. Você já parou pra pensar o que a navegação pode fazer com sua cabeça?
Fazer buscas online é uma forma de simplificar informações e exercitar o cérebro, e no caso dos idosos, aumentar a cognição. O problema crucial observado nessas pesquisas rápidas, é que se tende a ter um pensamento bagunçado e descontinuo trocando de idéias com a mesma velocidade na qual se troca de site. Ou seja, temos um cérebro amplo de informações, mas superficial de conteúdos. A velocidade das buscas online tem como indicador principal (e preocupante) o pouco tempo gasto na avaliação da relevância, precisão ou autoridade dos dados vinculados. Os usuários, atualmente, estão mais interessados na velocidade da informação do que com seus reais e principais aspectos, como relevância por exemplo.
A tecnologia – em nosso caso, internet – não é boa ou má: apenas é. E apesar de poder dificultar nossa capacidade de concentração, nos trás a incrível capacidade de lidar com quantidades colossais de informações. O problema é que alguns usuários podem acabar viciados, e revertendo alguns efeitos sutis na vida comum. Em contra partida, pesquisas comprovam que internautas blogueiros e que postam em redes sociais freqüentemente, tem maior capacidade de leitura e escrita.
A questão que fica é: Como maximizar os benefícios e evitar riscos em potencial?