As vezes eu fico pensando o que nos faz sentir um amor. Outras tantas, no maior mistério de todos, o que de fato nos faz disistir dele; do amor.
Será alguma coisa que ele disse? Que ele fez? Algum valor que não condiz com o nosso? Alguma crença que bate de frente com nossos princípios? Mas na realidade, se o amor é AMOR, não deveria ser eterno e suportar as contraversões?
Aí eu te pergunto, o que de fato é o amor? A anulação? O sacrifício? A objeção?
Aí eu te pergunto, até onde de fato é saudável amar? E na realidade, amar é saudável?
Questionamentos... Questionamentos...
"... estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda..." (Clarice Lispector, a paixão segundo G.H)
quarta-feira, 22 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
da bagagem.
A minha dor eu deixo dentro de uma mala, não gosto de carregar no coração. Carregar mágoa e dor são coisas de gente que gosta de sofrer e eu gosto mesmo é de ser feliz.
O que acontece é que de tanto sair guardando as nossas dores (que não são poucas), as pessoas passam a acreditar que a gente não sente, não sofre e não chora. E pra falar a verdade, chorar eu choro: de alegria, de tristeza, de ansiedade, de saudade, de raiva, de medo. Pra falar a verdade sofrer eu sofro: por não dar o valor que a vida deveria receber. E pra falar a verdade sentir eu sinto: sinto a ausência, o afastamento, a vontade de pertencer a um algo que talvez nunca exista.
por descuido ou por poesia
A gente sente quando tem algo errado, quando tem uma meia verdade (ou meia vontade) no ar. A gente sente quando morre o sustento, quando acaba a magia, quando se revela o mistério.
Um distanciamento silencioso e fatal. Uma aproximação fugaz e letal.
definições, definições, definições.
ou talvez, quem sabe
uma luz.
"Quem sabe um dia
Por descuido ou poesia
Você goste de ficar"
.
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