domingo, 1 de junho de 2014

platonicamente platônico

Expressa, tocar, sentir, ser. Colocar pra fora aquilo que se sente (e ressente). De nada adianta tentar esconder: os olhos negam, o corpo entrega. Deixamos entendido o que as palavras subtendem, o que as palavras insistem em esconder. Alias, pra que tanta briga interna? 

O coração escolhe, a alma recorre e a cabeça nos trai. Por mais que o controle pareça possível e que o medo seja tangível, existem coisas sem explicação (ainda que adentrem nossa desordenada lógica.) 

O coração pulsa, a cabeça pede desculpas, o interno não para de falar. O olhar direciona, a perna flexiona e o sorriso não para de condenar. Culpada, assumo sem culpa‼ Resguardada pela esperança de que o breve se eternizará. 

Eternizará como desejo, como anseio, o como o sentimento de pulsar. 

Pulso leve que acalma: ensurdecedor, orientador. Não te quero, só quero a sensação de te ver. 

A calma, a alma. O pulso agora... Para.