Calma, vamos com calma. Deixa eu explicar.
Ultimamente o que tem levado as pessoas a permanecerem em um relacionamento visivelmente desgastado, infeliz e fadado ao fracasso é o medo da solidão. Sim, o medo de ter que recomeçar do zero, refazer planos (ou não ter planos pra refazer), não ter alguém pra culpar pelos fracassos e nem com quem compartilhar as vitórias, de ter que encarar sua vida de frente, sem se esquivar em alguém.
Temos vergonha de ter que olhar pra nossa família, amigos ou inimigos e assumir que metade da culpa é nossa. Que falhamos, fracassamos, que não fomos capazes de cultivar o amor, que nos esquecemos de alimentar sua essência, que não há solução, que já quebramos o pacto, a promessa.
Ultimamente o que tem levado as pessoas a permanecerem em um relacionamento visivelmente desgastado, infeliz e fadado ao fracasso é o medo da solidão. Sim, o medo de ter que recomeçar do zero, refazer planos (ou não ter planos pra refazer), não ter alguém pra culpar pelos fracassos e nem com quem compartilhar as vitórias, de ter que encarar sua vida de frente, sem se esquivar em alguém.
E insistimos. Insistimos na infelicidade, insistimos na
incompreensão. Insistimos em só esperar um bom motivo, um pretexto aceitável
pra ser feliz. Insistimos em não aprender a conviver com o que há de melhor e pior
em nós, esperando que um dia alguém aceite e ame isso (se nem nós mesmos somos
capazes de conhecer, amar e aceitar).
Temos vergonha de ter que olhar pra nossa família, amigos ou inimigos e assumir que metade da culpa é nossa. Que falhamos, fracassamos, que não fomos capazes de cultivar o amor, que nos esquecemos de alimentar sua essência, que não há solução, que já quebramos o pacto, a promessa.
Eu só me pergunto: Até quando?