sábado, 13 de abril de 2013

Já pararam pra pensar que às vezes não amamos pelo amor?



Calma, vamos com calma. Deixa eu explicar.

Ultimamente o que tem levado as pessoas a permanecerem em um relacionamento visivelmente desgastado, infeliz e fadado ao fracasso é o medo da solidão. Sim, o medo de ter que recomeçar do zero, refazer planos (ou não ter planos pra refazer), não ter alguém pra culpar pelos fracassos e nem com quem compartilhar as vitórias, de ter que encarar sua vida de frente, sem se esquivar em alguém.
 

E insistimos. Insistimos na infelicidade, insistimos na incompreensão. Insistimos em só esperar um bom motivo, um pretexto aceitável pra ser feliz. Insistimos em não aprender a conviver com o que há de melhor e pior em nós, esperando que um dia alguém aceite e ame isso (se nem nós mesmos somos capazes de conhecer, amar e aceitar).


Temos vergonha de ter que olhar pra nossa família, amigos ou inimigos e assumir que metade da culpa é nossa. Que falhamos, fracassamos, que não fomos capazes de cultivar o amor, que nos esquecemos de alimentar sua essência, que não há solução, que já quebramos o pacto, a promessa.


Eu só me pergunto: Até quando?