quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Eu sei.


(letra fofinha, para um termino de almoço fofinho.)
Sabe, quando a gente tem vontade de encontrar
A novidade em uma pessoa
Quando o tempo passa rápido 
Quando você está ao lado dessa pessoa
Quando dá vontade de ficar nos braços dela
E nunca mais sair?


Sabe, quando a felicidade invade
Quando pensa na imagem da pessoa
Quando lembra que seus lábios encontraram
Outros lábios de uma pessoa
E o beijo esperado ainda está molhado
E guardado ali em sua boca 

Que se abre e sorri feliz
Quando fala o nome daquela pessoa
Quando quer beijar de novo muitos lábios
Desejados da sua pessoa
Quando quer que acabe logo a viagem
Que levou ela pra longe daqui? 


Sabe, quando passa a nuvem brasa
Ar de coco, sopro do ar que trás essa pessoa
Quando quer ali deitar, se alimentar 
E entregar seu corpo pra pessoa
Quando pensa porque não disse a verdade
É que eu queria que ela estivesse aqui? 


Eu sei? Sei.



- Nando Reis

sábado, 16 de novembro de 2013

Constatação

Descobri, alias, descobri nao, constatei um grande defeito meu: Eu nao tenho a mínima paciência pras pessoas que reclamam de tudo.
A vida é injusta porque os governantes roubam, a educacao é precaria porque os professores são ruins, as pessoas passam fome pq nao tem oportunidade...
No meu ponto de vista, tudo é questao de ver as coisas como elas são em sua essência.
Oportunidades existem aos milhoes, o que falta é gente disposta (e capacitada) para agarrar, os professores estão lá, o que falta de verdade é gente querendo aprender.. Aaahhh, e os governantes... Quem deu poder a eles? E quem vai revogar? Quem vai REIVINDICAR?
É fácil só exergar os erros e se abdicar de toda e qualquer culpa. Otto L. Resente ja dizia, que as vezes de tanto ver algo a gente acaba nao ENXERGANDO, vê não vendo.
E nao me venha com desculpas, porque quem quer faz. Quando alguem quer, nao há nada, nem ninguém capaz de impedir...
As vezes, a gente se fecha pro que deu errado, não percebendo o que de melhor pode acontecer..
Eu tento, mas não consigo ter paciência com quem acha que a culpa é só do outro. Com quem se acha sempre certo (a) e sr. da razão...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sonho

Sonhei contigo.Estavamos deitados de frente um para o outro (como jamais estivemos), de olhos fechados. Nosso único contato era meu braço sobre o teu e o teu sobre o meu, em um tipo estranho de abraço. Nada - além de nossos braços - se tocava e ainda sim, me sentia como se aquilo fosse o mais próximo do céu que eu já estivera.
E em sussurro, eu te disse que te conhecia, e sabia que você gostava de um outro alguém.
Você me abraçou forte.
... Sussurando disse que me conhecia, e seu coração sentia, sempre que eu te abraçava, que eu gostava de ti...
... Me encolhi em teus braços fortes, e ali, naquele meu sonho seremos sempre eternos.
Nosso coração sempre sabe... Sempre sente.
Acordei em paz..

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

é você...


Gosto de pensar em você e na impossibilidade que somos nós. Gosto de lembrar de você e de como você sorri. Dos seus olhos e do seu brilho. Gosto do seu cuidado, da sua delicadeza e do seu cheiro - gosto muito do seu cheiro. Gosto de como me importo com o que você sentiu e de como você se sente a respeito do que sentiu. Gosto da ansiedade em te ver e gosto mais ainda quando sinto que você pousou os olhos em mim. Gosto muito de quando nossos olhares se cruzam e desviamos de forma tímida, desviamos com vontade de permanecer. Gosto de imaginar nós como um, como três. Gosto da sua cultura e da forma como enxerga o mundo, da sua perfeita imperfeição. Gosto como meu sorriso é sincero ao seu lado. Gosto de pensar no seu jeito contrario ao meu e de como tudo isso me preenche, você me faz sentir aqueles raros “segundos de eternidade”, que é quando meu coração quase pára ao sentir o seu olhar ou as suas mãos.
Você é lindo, e eu sei que vejo em você uma beleza tão maior do que você próprio vê. Te acho incrivelmente apaixonante e não entendo como todas as mulheres que passaram pela sua vida, foram incapazes de reconhecer em você um verdadeiro amor.
Gosto mesmo de você, pode ser que seja pra sempre… me ajuda a não deixar morrer esse frio na barriga sempre que você aparece, me ajuda e deixar pra sempre acesa essa chama. Mesmo que a gente nunca fique junto, me ajuda a conservar essa coisa especial que brota sempre que penso em você.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Fluido.

Quando eu era mais nova, sabia escrever poesia. Sabia trazer o coração pras pontas do dedo. Sabia D.E.S.A.T.A.R o nó que forma na garganta quando se tem algo preso no coração. Agora depois de "gente grande" simplesmente desaprendi as coisas que livravam a mente e o coração. Tem como reaprender o que não se sabe como aprendeu? Eu sentia e a alma fluía. 
Acho que está aí, o segredo é fluir, abaixar as armas, correr a lágrima, relaxar o coração, enlouquecer o pensamento, perder a razão..
rezo pro deuses, santos, ou qualquer ser superior: "Não me deixe deixar de acreditar!, Não me deixe deixar de acreditar!, Não me deixe deixar de acreditar!... E quando eu peço pra alguém acreditar, eu quero dizer: 'Se você acreditar e eu acreditar, nós podemos mostrar para os que não acreditam que vale a pena, que uma hora chega, uma hora se explica... Mas... me ajuda a sempre acreditar!'... por favor..."

terça-feira, 20 de agosto de 2013

por um segundo


Coisa de sentimento é coisa que dá dentro da gente e quando vamos ver, já foi. Não adianta dizer ou pensar no que é socialmente correto ou aceitável. Sentimento não tem explicação e quando ele nasce (pelo menos em mim) faz o corpo tremer e a cabeça questionar se vai aguentar.
Esses dias tenho conversado muito com um amigo, e eu sempre o vi como um amigo e queria continuar a ver. Ele tem a alma ferida, ele tem a confiaça abalada e eu, como boba que sou, me sensibilizo por todos esses aspéctos… Tenho a chata mania de acreditar que posso salvar os outros de seus prórpios abismos, e talvez essa seja uma forma de não enfrentar os meus, mas enfim.
Quero curá-lo, quero ajudá-lo a enxergar que a vida vale a pena, que o amor existe e que a esperança não deve morrer. Quero dizer que até hoje ele não encontrou a pessoa certa e que se a gente tentar, talvez eu seja a pessoa certa pra ele. Talvez eu seja a pessoa capaz de fazer ele feliz, que eu vou me esforçar ao máximo para minimizar as percas e danos que as outras possoas o causaram, e que apesar do meu jeito perdido, quando eu amo é pra valer. Quando eu quero, me perco. Quando eu sinto, é inteiro. Mas como posso falar que quero amá-lo? Como posso falar que quero tirá-lo do abismo, se eu mesma não consigo sair de meus labirintos?
Ele é bipolar e nunca gostei disso em ningué,, mas nele eu tolero, entendo e até aceito. Quero dizer pra ele que não quero os amigos dele, que eu só quero que ele me perceba. Nem precisa me amar, porque seria um amor impossível, pra mim só bastaria saber que ele se importa, e que está feliz.
Só quero que ele seja e esteja sempre feliz, igual quando está ao meu lado.


(- Esse texto foi escrito no sábado, 17, e eu me encontrava meio ébria. Entretanto...)

domingo, 11 de agosto de 2013

Quanto se perde?

Um dia uma amiga me disse que os relacionamentos eram baseados em conveniência e no momento eu impiedosamente contestei. Disse que de fato deveriam haver sentimentos para o relacionamento seguir adiante, disse-lhe que deveria haver lealdade, confiança e doação, eu acreditava que as pessoas eram capazes de amar acima de qualquer coisa, de amar por amar, de se doar incondicionalmente não por obrigação, mas por prazer. E hoje? Como eu posso contradizer minhas próprias verdades?
Me pergunto antes de dormir (quando eu me dou tempo e o direito de pensar) em que ponto da estrada eu perdi o controle, a fé na pureza? Em que ponto eu passei a desejar e acreditar em histórias de tirar o fôlego para todos que me cercam, excerto para mim? Em que momento eu passei a me conformar com o meio termo (logo eu, que sou adepta aos extremos)? Em qual etapa da vida em me perdi?
Me sobra cansaço e me falta sono, tenho medo de encarar o que meus sonhos vem em segredo mostrar. A disposição some a medida que penso, a agonia aparece a medida que percebo, a perturbação se exalta a medida que me acovardo.
É bom, mas não é o bastante. Falta a certeza que um dia existiu...Existiu e se perdeu, assim como a promessa da eternidade.
Um amigo me disse que "nunca" é muito tempo, será que o "pra sempre" também seria tempo demais? O que custa mais, a coragem de tomar as rédeas da situação ou tomar a decisão errada?
Quanto se perde? E as feridas que vamos causar, como se mede? E as feridas que nós nos causamos, como se curam?

hoje

Tem dias que a gente sente que a vida tá errada, que falta um motivo, uma motivação... Mas derepende não sabemos como tomar outro rumo. Como abandonar aquelas roupas usadas que tanto nos falam nos livros e poesias. Sabemos que precisamos mudar o estilo, mas não sabemos qual novo estilo nos cai bem, nos refugiamos em paixões passageiras e superficiais para não encarar de frente o problema maior, que exige coragem e força para a solução.
Temos uma calma vazia, que ora ou outra é substituída pela certeza de estar seguindo na contra mão.
Será que o amor existe mesmo? Será que é possível voltar no tempo e recuperar a inocência  perdida? Será que existe como desfazer um erro? Será que aquele frio na barriga pode voltar a surgir? e aquele antigo sonho de ser feliz, onde é que foi parar? Onde está aquela pessoa que de repente vai fazer o mundo parecer fazer sentido? Onde está o sentido de tudo?
A ansiedade que faz os dias serem mais lentos, a lentidão que faz a dor ser mais aguda. O coração que não para de pulsar, e pulsa no sentido contrário, trazendo um estranho avesso na alma.
O vazio que preenche, a procura que não cessa, o medo que se alterna com a eterna vontade de ser feliz.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Luva..

"Mas aí, daqui uns dias.... você vai me ligar. Querendo tomar aquele café de sempre, querendo me esconder como sempre, querendo me amar só enquanto você pode vulgarizar esse amor. Me querendo no escuro. E eu vou topar. Não porque seja uma idiota, não me dê valor ou não tenha nada melhor pra fazer. Apenas porque você me lembra o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo."

- Tati Bernardi

quinta-feira, 4 de julho de 2013

The end..

Eu me perguntava a todo instante como havíamos chegado ao fim. Quando havíamos chegado ao fim. E porque havíamos chegado ao fim.
Amor de verdade não é eterno? E se aquilo não era amor de verdade, eu não sei mais o que sentir.

Só sei que a cada dia, nos desconhecíamos. Nós nos distanciávamos de maneira dolorosamente irreversível. Não havia mais assunto, o toque era evitado, o contato doía, a aproximação martirizava. De que adiantaria, agora, dizer tudo que estava preso na garganta? De que adiantaria, agora, querer consertar?

O abismo foi instalado, o abandono foi proposital. O esquecimento, opcional. Na primeira fragilidade a história foi abandonada por ambos, como se fosse um daqueles livros que paramos na metade. E paramos na metade por dois motivos: 1 - Porque não estamos maduros para entender o livro. 2 - Porque o livro é chato demais! E qual desses motivos será que foi nossa causa?

Rezo pra que apareça uma luz, e que eu me encontre. Dentro de mim.



"My dear
The end
Comes near
I'm here
But no much longer..."

segunda-feira, 1 de julho de 2013

ignorar o aviso?


"Para ter problemas com limites, é preciso primeiro TER limites, certo? Mas eu sou inteiramente tragada pela pessoa que amo. Sou como uma membrana permeável. Se eu amo você, eu lhe dou tudo que tenho. Dou-lhe o meu tempo, a minha dedicação, a minha bunda, o meu dinheiro, a minha família, o meu cachorro, o dinheiro do meu cachorro, o tempo do meu cachorro - tudo. Se eu amo você, carregarei para você toda a sua dor, assumirei por você todas as suas dívidas (em todos os sentidos da palavra), protegerei você da sua própria insegurança, projetarei em você todo o tipo de qualidade que você na verdade nunca cultivou em si mesmo e comprarei presentes de Natal para sua família inteira. Eu lhe darei o sol e a chuva. Darei a você tudo isso e mais, até ficar tão exausta e debilitada que a única maneira que terei de recuperar minha energia será me apaixonar por outra pessoa. Não é com orgulho que revelo esses fatos sobre mim mesma, mas é assim que sempre foi. O que sei é o seguinte: estou exausta com as consequências cumulativas de uma vida de escolhas apressadas e paixões caóticas."

- Elizabeth Gilbert

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Ter ou não ter namorado?


Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. 
Namorado é a mais difícil das conquistas. 
Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil. 
Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. 


Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. 


Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. 
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. 
Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar. 


Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. 


Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto. 


Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. 


Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. 


Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. 
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. 
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. 
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. 


Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. 


Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. 


Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. 


Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. 
ENLOU-CRESÇA.

- Autor incerto. (Já vi esse texto ser atribuído a Drummond, Artur da Távola e Quintana)


Feliz dia dos Enamorados... ;)

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Hoje

Soltei o mundo pra segurar sua mão. E você, soltou minha mao pra segurar seu mundo.

Adeus.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

dúvida

As vezes eu fico pensando o que nos faz sentir um amor. Outras tantas, no maior mistério de todos, o que de fato nos faz disistir dele; do amor.

Será alguma coisa que ele disse? Que ele fez? Algum valor que não condiz com o nosso? Alguma crença que bate de frente com nossos princípios? Mas na realidade, se o amor é AMOR, não deveria ser eterno e suportar as contraversões?
Aí eu te pergunto, o que de fato é o amor? A anulação? O sacrifício? A objeção?
Aí eu te pergunto, até onde de fato é saudável amar? E na realidade, amar é saudável?


Questionamentos... Questionamentos...

quinta-feira, 16 de maio de 2013

da bagagem.


A minha dor eu deixo dentro de uma mala, não gosto de carregar no coração. Carregar mágoa e dor são coisas de gente que gosta de sofrer e eu gosto mesmo é de ser feliz.

O que acontece é que de tanto sair guardando as nossas dores (que não são poucas), as pessoas passam a acreditar que a gente não sente, não sofre e não chora. E pra falar a verdade, chorar eu choro: de alegria, de tristeza, de ansiedade, de saudade, de raiva, de medo. Pra falar a verdade sofrer eu sofro: por não dar o valor que a vida deveria receber. E pra falar a verdade sentir eu sinto: sinto a ausência, o afastamento, a vontade de pertencer a um algo que talvez nunca exista.


por descuido ou por poesia


A gente sente quando tem algo errado, quando tem uma meia verdade (ou meia vontade) no ar. A gente sente quando morre o sustento, quando acaba a magia, quando se revela o mistério.
Um distanciamento silencioso e fatal. Uma aproximação fugaz e letal.

definições, definições, definições. 
ou talvez, quem sabe
uma luz.








"Quem sabe um dia 
Por descuido ou poesia 
Você goste de ficar"



.

sábado, 13 de abril de 2013

Já pararam pra pensar que às vezes não amamos pelo amor?



Calma, vamos com calma. Deixa eu explicar.

Ultimamente o que tem levado as pessoas a permanecerem em um relacionamento visivelmente desgastado, infeliz e fadado ao fracasso é o medo da solidão. Sim, o medo de ter que recomeçar do zero, refazer planos (ou não ter planos pra refazer), não ter alguém pra culpar pelos fracassos e nem com quem compartilhar as vitórias, de ter que encarar sua vida de frente, sem se esquivar em alguém.
 

E insistimos. Insistimos na infelicidade, insistimos na incompreensão. Insistimos em só esperar um bom motivo, um pretexto aceitável pra ser feliz. Insistimos em não aprender a conviver com o que há de melhor e pior em nós, esperando que um dia alguém aceite e ame isso (se nem nós mesmos somos capazes de conhecer, amar e aceitar).


Temos vergonha de ter que olhar pra nossa família, amigos ou inimigos e assumir que metade da culpa é nossa. Que falhamos, fracassamos, que não fomos capazes de cultivar o amor, que nos esquecemos de alimentar sua essência, que não há solução, que já quebramos o pacto, a promessa.


Eu só me pergunto: Até quando?