quarta-feira, 6 de julho de 2016

Os fios da harmonia partiram ao encontro um do outro sem "poréns", nem "porquês". Os fios partiram ao encontro, partiram mas jamais se despediram.
De bater o olho, bate o coração. De fechar o olho, bate a saudade. De respirar, suspira. De suspirar, sonha. De sonhar, a alma submerge do mais sombrio sono.

Depois de tanto apanhar da vida, todo mundo merece ser feliz, correto? Depois de tanto sonhar, e algumas vezes desacreditas, porque não? Somos humanos. Somos carne, osso e coração (em alguns casos, muito mais coração que todo o resto).

Acontece que a vida vez em quando, se mostra doce e bonita. Não fácil, nunca disse que as coisas duradouras e verdadeiras são fáceis, rápidas ou casuais. Ok, até que há exceções. Mas exceções, correto? Eu desconfio de histórias sem conflito, sem saudade, sem medo de sofrer, sem nenhuma batalha. 

Não precisa ter tudo, mas não tem como não ter nada, entende?! Uma busca, batalha, seja lá do que queiramos chamar é o preço que se paga pela felicidade. Imagina calhar de todos serem felizes sem almejarem ao menos um tiquinho a "tal da felicidade"?! Imagina o tanto de gente insatisfeita pela ausência do tempero?! 

Sim. Tempero. Saudade dá margens a imaginação, Espera traz a ânsia pelo encontro, "Insegurança" motiva o cuidado. 

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