quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Tomei um Xeque-Mate!

Sim, estou com uma tremenda vontade de chorar.
Sim, estou querendo colocar pra fora toda essa angustia presa aqui dentro. 
Toda essa dúvida. 
Todo esse medo.
    
    Toda essa vontade de ter você, viver você, estar com você, tocar você, amar você, me entregar para você, toda essa vontade de acreditar em você. Vontade que está paradoxalmente conflitante aos sinais que você não emite: a vontade que você não apresenta, ao sentimento que você não demostra, ao esforço que me nega e ao silêncio que você sempre faz.
    
Eu não me reconheço assim, frágil. 
Mas me fragilizei quanto entrei no jogo de forma errada - tirei a armadura bem na entrada. A deixei ao lado dos sapatos e das armas. Achei que seria mais honesto não me travestir de nada, suponto que era assim que você jogava.
O jogo parecia equilibrado após alguns contratempos passados.
O jogo virou contra mim, como uma tempestade: Pisei em vidros quebrados com meus pés descalços, tomei um golpe perto do peito. Doeu. Está doendo. Está passando.
    
Se sua intenção é criar barreiras sentimentais, pode ir embora, desta forma eu não quero mais jogar. 
Não vou te expor, me envolvi demais pra te magoar.
    
Você ganhou!
"Xeque-Mate!" (Agora pode falar, não vou revidar.)

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